Na ocasião das comemorações do Primeiro de Maio, a professora Dra. Celi Nelza Zulke Taffarel (FACED/UFBA) socializou o texto "Pela regulamentação do trabalho: contra a regulamentação do profissional e a criação dos conselhos de pedagogia". O texto foi apresentado no XIV FoNEPe – FORUM NACIONAL DE ENTIDADES DE PEDAGOGIA, que ocorreu em Luziania, Goiás, nos dias 28 de abril a 01 de maio de 2012. O tema especifico da Mesa Redonda compartilhada com Katia Curado da UnB foi “Regulamentação da profissão e Conselhos Regionais e Federais”. Abaixo destacamos a parte introdutória do texto, assim como um link para download do texto completo.
Apresentamos argumentos contra diretrizes curriculares que se propõe a dividir a formação dos educadores, como foi o caso dos professores de Educação Física que estão com a sua graduação dividida em dois cursos, sem que existam necessidades vitais para a classe trabalhadora, sem que existam argumentos epistemológicos, teórico-metodológicos suficientes e consistentes para tal, conforme comprovam diversos estudiosos que vem se destacando nas investigações sobre o tema. NOZAKI (2004), CRUZ (2009), BRITO NETO (2009), DIAS (2011), DUTRA (2012), ARANHA (2011), MORSCHBACHER (2012).
Os principais argumentos apresentados pelos que sustentam a divisão na formação acadêmicas na Educação Física, entre os quais estão os dirigentes do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e dos seus Conselhos Estaduais de Educação Física (CREF) e, membros da comunidade científica da área, pertencentes ao Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, bem como dirigentes de Escolas, Cursos, Faculdades de Educação Física, é a regulamentação do exercício do profissional em mercados de trabalho –escolar e não escolar - e, as especificidades do campo de trabalho da saúde.. Estas referencias argumentativas residem nas referências mercadológicas e são necessidades do capital de expandir mercados para manter taxas de lucro. Ou seja, Dividir para atuação em campos de trabalho onde circulam mercadorias, mercados que devem ser reservados, mercados onde circula principalmente a mercadoria “força de trabalho”.
Leia o texto completo clicando aqui.
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